segunda-feira, março 14, 2011

O dia em que virei publicitária

Amanhã faz um mês que comecei uma nova carreira. Depois de três anos como jornalista, e sentindo bastante falta de algo que me motivasse de verdade, resolvi pedir demissão do meu emprego no final do ano passado.


Antes de tomar qualquer decisão, muita coisa me veio a cabeça. Mas a principal questão em jogo era: mudar de emprego vai adiantar? Ou minhas dúvidas e frustrações serão as mesmas em qualquer outra empresa?

No fim das contas, eu já sabia a resposta. Mas chutar o balde (e uma carreira ainda curta, e um salário...) nunca é tarefa fácil. No fim das contas, até que foi.

O mais gozado é perceber o quão frustradas também estão as pessoas ao seu redor quando você conta da sua decisão. Em primeiro lugar, todo mundo me apoiou. Ninguém virou pra mim e tentou me convencer do contrário. No dia em que me demiti, meu irmão me ligou para dar parabéns. Mas voltando às frustrações....

Quando resolvi correr atrás de algo que me faria feliz de verdade, me dei conta de que isso é o que todo mundo procura. Mas a maioria tem medo de ficar desempregado, de não ter dinheiro pra pagar as contas, de decepcionar a família e os amigos e até de quebrar a cara em outra profissão. Pra mim, valia muito mais a pena o risco do que passar mais alguns meses fazendo algo que não me orgulhava, não me completava, não me fazia feliz.

Pedir demissão fez ainda com que eu tivesse férias (não remuradas, é claro) e pudesse viajar.

Na volta, em janeiro, comecei a batalha por um novo primeiro emprego. Contei com a ajuda de amigos, de indicações e, na minha primeira entrevista de emprego, recebi uma proposta para ser contratada.

O que ouvi do meu então futuro chefe foi o seguinte: "Tem muita gente que não sabe o que quer, e você parece saber o que quer".

De fato, eu sabia que queria experimentar. Pra mim, essa é a única maneira de gostar ou não de uma coisa. Eu fui fazer jornalismo porque achava que gostava. Foram quatro anos de faculdade e três de profissão para eu descobrir que não era bem aquilo que eu queria. Mesmo assim, sabia que gostava de escrever, de contar histórias, de me expressar... mas não necessariamente escrevendo reportagens.

Ao mesmo tempo, eu gostava pra caramba de criar aquelas frases que me faziam ganhar promoções. Quem sabe era isso que me faria feliz.

Ainda é cedo pra eu dizer que publicidade é o que quero fazer pelo resto da minha vida. Mas admito que "criar" está sendo bem mais legal do que entrevistar, escrever um lead, editar um texto e por aí vai.

E mesmo que mais tarde eu descubra que esta não é a profissão dos meus sonhos, sou feliz por ao menos ter tentado procurar por ela.

sexta-feira, janeiro 07, 2011

Sete bons minutos

Sobre a arte de transformar coisas simples em algo foda...



quinta-feira, fevereiro 18, 2010

Lista

Em dois dias de folga, quero marcar médicos, escrever uma matéria, fazer matrícula, ler revistas e jornais que separei e visitar a academia do prédio.


Folga depois de trabalhar dez dias seguidos é que nem início de ano ou férias, quero reorganizar a vida. O problema é que crio um monte de metas e, no fim das contas, os dias voam e não faço quase nada.

Na verdade, acho que férias era uma coisa pra ter duas vezes ao ano na vida da pessoa.

sábado, maio 02, 2009

quero quero

eu quero um keds colorido. verde ou vermelho, não sei. mas quero

terça-feira, fevereiro 24, 2009

insônia

a nova rotina tem me tirado o sono até mesmo quando eu posso dormir. parece milagre: eu, sem sono.

aí o esquema é zapear pela TV e, quando cansar, colocar o fone e relembrar velharias no computador.

segunda-feira, janeiro 19, 2009

ensolarado

incrível como belle & sebastian combina com as ruazinhas da Vila Madalena

segunda-feira, janeiro 12, 2009

pra rejuvenecer

nada melhor que uma cervejinha em dupla, combinada às pressas, pra falar da vida, dos planos, dos segredos e de todo o resto.